segunda-feira, 26 de outubro de 2015

DITADURA NUNCA MAIS - 40 anos da morte de Herzog

Foto: Silvaldo Leung

Há exatos 40 anos, o jornalista Vladmir Herzog era sepultado em são Paulo, após ter sido morto, vítima da Ditadura, na sede do Doi-Codi paulista. A foto acima apresenta a farsa realizada pelos militares que apresentaram a versão de suicídio, porém, a farsa caiu por terra e Vlado (como era conhecido) se tornou um dos símbolos da luta contra a Ditadura.

As imagens abaixo foram registradas pela fotojornalista Elvira Alegre, onde podemos ver cenas do enterro de Vlado, cenas que não teriam ocorrido caso ele tivesse se suicidado, pois como judeu, jamais teria ele sido enterrado nas bordas alterais de um cemitério israelita, o que não foi o caso.

A reprodução das imagens tem como objetivo não deixar que o caso caia no esquecimento e para que a brutalidade de uma Ditadura seja sempre lembrada, uma vez que, em meio a atual confusão política em que vivemos, ainda é possível encontrarmos alguns defendendo a volta da Ditadura.

Se estiver interessado em obter mais informações sobre Vlado, basta acessar o site do Instituto Vladmir Herzog, que possui dezenas de materiais e documentos sobre o caso, clicando AQUI!!!

Fonte: Jornal de Londrina

O caixão de Vlado, coberto com uma bandeira do Sindicato dos Jornalistas - Elvira Alegre

O jornalista Audálio Dantas, presidente do Sindicato dos Jornalistas/SP, cabisbaixo, mãos ao rosto, na foto mais célebre da tristeza daquele dia - Elvira Alegre

A mulher Clarice e os filhos de Vlado, ao lado da mãe 
do jornalista, Zora, inconsoláveis - Elvira Alegre

A viúva Clarice, sempre forte, ao lado do caixão com um amigo - Elvira Alegre

Dom Paulo Evaristo Arns, e os 15 minutos de silêncio diante do caixão: 
falta de foco na imagem foi nervosismo, conta Elvira - Elvira Alegre

Vlado foi enterrado em um cemitério israelita, cercado por uma multidão - Elvira Alegre

Ivo, filho de Vlado, ao lado da mãe, em uma das fotos que Elvira 
mais considera de toda a coleção  - Elvira Alegre

A Chevrolet Caravan, um dos veículos mais comuns 
das forças da Ditadura: medo até no velório - Elvira Alegre

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