São poucos os jornalistas que
ficam conhecidos por algo que não esteja ligado diretamente a sua profissão,
mas a jornalista LARISSA ALMEIDA, 25 anos, conseguiu essa proeza por ser um
verdadeiro “saco sem fundo”. Dona de uma fome avassaladora, Larica Almeida
(como é conhecida) nasceu em Mogi das Cruzes e, atualmente, reside no município
de Poá. Batalhando no jornalismo há seis anos, ela se define como uma pessoa de
hábitos simples, que precisa apenas de um copo na mão, uma colher na outra e
muitos amigos em volta. Acompanhe a entrevista na íntegra e conheça um pouco
mais do “terror dos lanches e quitutes”.
100C - Quem é Larissa Almeida?
(faça uma auto avaliação)
LA - Difícil hein.....Mas
vamos lá. ‘Apesar dos tombos’, que já levei na vida, me considero uma pessoa
feliz. Eu não preciso de muito para sorrir, basta apenas estar na companhia de
amigos e com um copo na mão, rs. Meus amigos sempre me definem como
extrovertida e meio louca, particularmente tenho que concordar com eles, afinal
eu quero mesmo é ser feliz, seja do jeito que for. Ahhh...também dizem por aí,
que eu sou comilona. Bom, resumindo sou uma pessoa de hábitos simples e que
tenta se destacar na área profissional.
100C - Por que o jornalismo?
LA - Meu pai também me fez
essa pergunta quando eu falei para ele que ia fazer a faculdade de jornalismo.
A vontade de me tornar uma jornalista, surgiu quando eu estava cursando o
ensino médio. Uma professora de português que eu tive, sempre elogiava minhas
redações e um dia comentou que eu poderia ser uma boa jornalista. Isso foi como
um ‘start’, pois até então, pensava em cursar odontologia. A minha professora
só poderia ter me dado um toque, que ser jornalista é a mesma coisa que ser
pobre. Brincadeira...
Apesar de ser uma profissão
que não dá muito dinheiro, mesmo que a ralação seja grande, eu amo o que faço.
Assim que iniciei o curso de jornalismo, tive a certeza de que eu só seria
feliz se exercesse a profissão de jornalista.
100C - Depois que você entrou
para essa área, aonde você já trabalhou e em que cargo? Aonde você trabalha
atualmente e há quanto tempo? Qual função exerce?
LA - Comecei a trabalhar na
área quando ainda estava na faculdade. Meu primeiro trabalho foi na Rádio
Metropolitana, depois trabalhei no Diário de Suzano, fiquei um tempo fazendo
assessoria de imprensa para uma empresa em Arujá, depois fui para o Mogi News.
Foi no Mogi News que eu consegui amadurecer, se assim posso dizer, no
jornalismo. De início trabalhei na editoria de negócios, com uma equipe
maravilhosa que me ajudou muito. Além do aprendizado, nessa equipe criei laços
de amizade com pessoas maravilhosas. Ainda no Mogi News, o editor Márcio
Siqueira, me convidou para integrar a equipe da editoria de Cidades, um convite
que encarei com toda a coragem. Agora vivo um momento muito bom. Estou
trabalhando na Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Poá. Fiz grandes
amizades neste meu novo emprego e convivendo também com antigas amizades, não é
mesmo Ronaldo Andrade? É um ambiente muito bom, afinal eu dou risada o dia
inteiro e também posso fazer uns lanchinhos, durante o expediente...rsrs
100C - Após os quatro anos de
faculdade e esse período atuando na área, como você o jornalismo? É exatamente
aquilo que você imaginava? Por quê?
LA - O jornalismo não é o que
eu imaginava. O mercado de trabalho está restrito e, infelizmente vejo muitos
amigos desempregados. A profissão está um pouco desvalorizada e muitas pessoas
que se quer sabem o que é uma estrutura de um texto jornalístico, agora se
sentem ‘os jornalistas’ e, pior, jornais com ética duvidosa surgindo em todo
canto, feitos por qualquer um. É uma situação complicada. É preciso que todos
enxerguem o jornalismo pela sua importância, pois o que seria de um mundo sem
informação. Os jornalistas são prestadores de serviço, um serviço essencial
para todos.
100C - Qual foi a pior e a
melhor pauta que você cobriu?
LA - A pior pauta sempre foi
cobrir enchentes. A melhor foi quando fui para uma pauta no Palácio dos
Bandeirantes, onde entrevistei o governador e outros políticos. O melhor foi
ouvir no dia seguinte da editora que a minha cobertura foi melhor do que a do
jornal concorrente. Não que eu seja competitiva, mas porque me esforcei.
Naquele dia sai do jornal, eram quase 22 horas, pois fechei uma página inteira
com minhas matérias. Também gostei de uma cobertura que fiz, sobre prédios
abandonados, em que me senti uma repórter investigativa. Observei durante um
dia inteiro, as movimentações nesses imóveis e flagrei várias atitudes
suspeitas.
100C - Se possível, destaque
três colegas do jornalismo na região que você admira o trabalho.
LA - A minha admiração é toda
para a jornalista Maria Regina Almeida. Uma pessoa maravilhosa e extremamente
generosa. A Rê me ensinou muito. Tudo o que eu precisava recorria a ela, que
estava sempre pronta a ajudar. Além disso, ela me incentivou quando eu estava
prestes a dar um passo maior dentro da profissão. Outra jornalista que merece
destaque é a Suéller Costa. Muito dedicada, a Sú (minha super amiga) é
estudiosa e faz um excelente trabalho na editoria de Variedades, do Mogi News.
Ela é fera em português.
100C - O que é o jornalismo
para você?
LA - É meio clichê, mas defino
o jornalismo como uma Paixão. Mesmo com todas as dificuldades, sou uma
profissional realizada, pois faço o que gosto. Nenhuma outra profissão me daria
o prazer que eu sinto ao redigir uma matéria.
100C - O que você mais gosta e
o que você mais odeia nas pautas?
LA - Gosto das pautas em que é
servido um lanchinho...rsrsrs...Brincadeira. O que eu gosto nas pautas é quando
consigo uma ótima informação, que vai render uma boa matéria e, principalmente,
que você vai dar um ‘furo’ de notícia.
Agora, eu odeio pautas
comerciais. Fazer matéria para cliente do jornal é um ‘saco’. Primeiro, o
cliente exige que você escreva do jeito dele, como se o jornalista fosse ele,
segundo, você tem que fazer o maior esforço para que a pessoa entenda que o
texto não pode ser redigido da maneira como ela quer e, terceiro, ser educado,
mesmo que o cliente seja grosso.
100C - Qual foi a sua maior
alegria e a maior decepção com o jornalismo?
LA - A maior alegria sem
dúvida foi ver minha primeira matéria publicada. A decepção é o salário do
jornalista.
100C - Você tem alguma
sugestão para o 100 Comunicação?
LA - Tenho sim. Seria
interessante que o blog tivesse um espaço, em que os fotógrafos pudessem postar
suas melhores fotos. Seria uma forma para eles mostrarem o seu trabalho,
principalmente aqueles que estão começando a exercer a profissão.
100C - Destaque um ponto
positivo e um negativo do 100C.
LA - O ponto positivo é o
canal de comunicação que o blog criou entre os jornalistas. O lado negativo é
postar vídeos das pessoas comendo, senhor editor do 100 Comunicação.
100C - O que você espera para
o seu futuro profissional?
LA - Ser reconhecida pelo meu
trabalho e competência.
Perguntas para quebrar o gelo:
100C - Conte duas ou mais
situações engraçadas que você passou durante as pautas.
LA - No começo da minha
carreira, insistia em ir trabalhar de sapato de salto. Isso realmente não
combinava quando ia para pautas em lugares que as ruas eram de terra ou
esburacadas. Sempre levava tombos fenomenais e os fotógrafos riam muito.
Aprendi e agora só trabalho de tênis ou sapatilha. Mesmo assim, essas situações
engraçadas ainda acontecem, já que eu sou meio desastrada.
100C - Destaque três atuais e
três ex-companheiros de trabalho que você classifica como “fora do normal”,
seja pela personalidade, loucura ou coisas do tipo. Explique:
LA - O que mais tem nesse
meio, são pessoas loucas, quer dizer com uma personalidade interessante. Destaque
para o fotógrafo Adriano Vaccari (o sem limites). Trabalhei com ele no Mogi
News e me divertia com o seu jeito maluco de ser. Ah, ele é um super dançarino
também. Sua desenvoltura na dança é espetacular. Ele requebra bem no funk, no
axé e no sertanejo. Outro companheiro é o fotografo Irineu Junior (Diário de
Suzano). Esse me vence, quando o assunto é comida. Nas pautas com lanchinho,
ele certamente estará rodeando a mesa. É nessa hora que eu sempre encontro ele.
Trabalhei com o Juninho no Diário de Suzano. Ele é uma figuraça, que sempre me
fez rir durante as pautas, com as suas conversas ‘pecaminosas’.
100C - Você ficou conhecida no 100C como Larica Almeida devido aos inúmeros ataques ferozes que realizou
contra qualquer coisa comestível que vê pela frente. Como você vê esse novo
rótulo que você ganhou?
LA - É injusto, porque eu nem
me alimento direito e olha que estou em fase de crescimento. Acho que preciso
comer mais.
100C - De onde vem essa fome
incontrolável e assustadora que você sente em pequenos intervalos como, por
exemplo, da hora que acorda até a hora de dormir?
LA - Sei lá, acho que devo ter
uma lombriga.
100C - No 100C você aparece em
um vídeo tendo um momento especial e único com um lanche, onde é possível ler
os seus pensamentos, você sempre tem esse relacionamento afetivo com a comida
antes de destroçá-la? O que houve naquele momento em que o vídeo foi feito?
LA - Era o meu momento, o meu
momento especial. Vocês já ouviram dizer que a hora de comer é sagrada? Eu levo
isso a sério. Eu me alimento devagar, até para sentir o sabor da comida. Aliás,
responder essas perguntas me deu fome.
100C - O que você achou do
“descarte” do diploma para o exercício do jornalismo? Aproveite e deixe um
recado para o Gilmar Mendes.
LA - Simplesmente ridículo.
Estudei muito para ser jornalista. Para ter tomado uma decisão dessas, só posso
deduzir que o senhor Gilmar Mendes deve ter comprado o diploma dele.
Ping Pong
100C - Time
LA - São Paulo
100C - Desejo
LA - Ser feliz sempre
100C - Música
LA - Equalize, da Pitty
(ultimamente essa música traduz o meu atual momento)
100C - Jornalismo
LA - Minha paixão
100C - 100 Comunicação
LA - Canal de comunicação
100C - Passado
LA - Aprendizado
100C - Presente
LA - Larissa experiente
100C - Futuro
LA - Constituir família (olha
só que evolução)
100C - Se defina em uma única
palavra
LA - Extrovertida
100C - Deixe um recado para os
alunos que sonham ingressar no jornalismo.
LA - Vão fazer Engenharia!!!
CONFIRAM as demais entrevistas no Arquivo da Seção Raio-X clicando aqui!
Minha querida sobrinha, fico feliz por ser mais uma guerreira no ramo de jornalismo. Você é da turma dos novos. Eu já completo 30 anos de jornalista formado no ano que vem. Mas sou muito feliz também pela minha profissão e principalmente pela minha convicção. Tu sabes que sou um torcedor da "fila do gargarejo" também do seu trabalho, mas principalmente da minha sobrinha querida. Beijão de todos aqui.
ResponderExcluirDonato Gregorini e Cia. Ilimitada.
PS: Estamos esperando vocês no Rincão rsrsrs. Alugamos uma casa até março. Inté.
LARICA REPORTE BONITA E GOSTOSA
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