Ele realiza trabalhos como fotógrafo e cinegrafista para
empresas brasileiras ou estrangeiras, como a CNN norte-americana e a
organização de defesa dos direitos humanos Humans Rights Watch. Foi para esta
última Organização Não Governamental (ONG) que Liohn cobriu do início ao fim o
conflito na Líbia. Ele foi premiado por um grupo de 12 fotos tiradas em
Misrata, a cidade mais castigada pela guerra, que ficou dois meses sitiada por
tropas do ditador Muamar Kadafi, entre março e abril de 2011.
Foi em Misrata que Liohn testemunhou a morte de dois
colegas, britânico Tim Hetherington e ao americano Chris Hondros, seus amigos.
Os dois morreram em consequência de um disparo de morteiro e seus corpos foram
retirados da Líbia por esforço de Liohn, que ajudou a transportá-los de barco
para fora do campo de batalha. Ajudou o fato do repórter brasileiro conhecer um
pouco do idioma árabe. Hondros também tinha sido ganhador do Robert Capa Gold
Medal, em 2005. Hetherington concorreu ao Oscar com um documentário sobre a
Guerra do Afeganistão. Os dois morreram em 20 de abril de 2011 e o próprio
Liohn quase foi morto em Misrata, cinco dias depois.
Fonte: Zero Hora
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