sexta-feira, 20 de abril de 2012

Espaço Foca nº 08 - Juliana Borges

A estudante do 5º semestre do curso de Jornalismo da Universidade de Guarulhos (UNG), JULIANA cristina dos santos BORGES, 21 anos, é a estrela do dia na seção Espaço Foca. Moradora do município de Suzano, a jovem guerreira que superou um princípio de AVC que costuma ir à igreja e auxilia no Clube dos Desbravadores que ela participa desde os seus 8 anos de idade, abordou diversos assuntos neste bate papo muito interessante.

100C - O que você costuma fazer para se divertir quando não está respirando jornalismo?
JB - Muitas coisas. Durmo muito, aproveito para conhecer museus, exposições e lugares novos. Coloco a leitura em dia (principalmente de livros que não sejam sobre jornalismo kk). Faço planos e viagens, me esqueço no sofá assistindo desenhos animados e filmes.. e claro, não poderia esquecer, que aproveito os raros momentos, para descansar ao lado do Gabriel s2.

100C - Você começou o curso nesta mesma universidade ou trocou na metade do caminho? Se houve troca, por quê?
JB - Não. Iniciei na Universidade Mogi das Cruzes. Onde cursei até o 5º semestre. Troquei a faculdade por falta de opção no horário quanto as minhas aulas de sexta-feira. E pra falar a verdade, também porque já vinha um pouco cansada e debilitada, tanto que dias depois, fiquei meses sem movimento devido um princípio de AVC. Logo, aproveitei o momento para descansar e recomeçar. Entretanto, quando retornei este ano, já na UnG, não tive escolhas e precisei retomar o 5º semestre.

100C - Quem é Juliana Borges? (faça uma auto avaliação)
JB - Uma menina mulher. Bem decidida, sabe muito bem o que quer. Antes de falar que é impossível ela tenta sem medo do que possa acontecer. É dedicada, guerreira e sabe o valor das coisas. É alegre, espontânea e muito organizada. Sabe trabalhar em equipe e quando tá tudo complicado, ela facilita ao máximo. Super carinhosa, crítica e muito, muito chata rsrs. Às vezes chora sem razão, e briga sem motivo, É muito paciente, mas profundamente colérica, as pessoas nunca a irritam , certamente por perdoá-las de antemão. Ela pode ser muito querida, mas também é insuportável quando quer kkk. Vive rindo a toa, e apesar do ar duro que às vezes demonstra ter, é cheia de muito amor e é isso o que certamente lhe dá uma grandeza...Mesmo sendo tão pequena!

100C - Porque o jornalismo?
JB - Kkkk. Não sei. Mas sempre foi minha única opção. Outras opções nunca me convenceram. Sempre gostei de escrever e ler, e já no Camoc (Col. Adventista), auxiliava na edição dos Boletins Informativos. Fazia pauta para programações e apresentava muitas capelas.
Buscar contatos, apurar, fotografar, ir a campo, entrevistar, escrever e revisar sempre me chamaram a atenção, e acabava por fazer essa paixão pelo jornalismo crescer cada dia mais.
Em 2008 participei da palestra do Rotary Clube no Colégio Suzano. Não tinha como fugir, participei no primeiro semestre, e quando chegou o segundo semestre, apareci por lá novamente. A Carla Fiamini até riu da situação. Na ocasião, ela foi direta e reta, não criou rodeios nem pintou um jornalismo de mil maravilhas, mostrou como era o trabalho, as durezas e dificuldades, a rotina muitas vezes puxada e tudo o que era jornalismo, a pauleira, a correria e muito mais. Claro, é óbvio que foi ai que me encantei ainda mais neh, rsrsr, adoro desafios, fuga da rotina, tarefa fácil é para os fracos, eu gosto mesmo é de matar um leão por dia kkk. Lembro-me claramente, que a sala estava lotada, e depois desta, ninguém sequer permaneceu. Ponto para mim, que tive pouca concorrência. E ainda ganhei uma madrinha. Não é mesmo Carlinha?

100C - Você está estagiando? Se estiver, fale onde e o que faz e por onde já estagiou.
JB - Sim. Atualmente integro a equipe de Comunicação da Prefeitura de Arujá, com o Amarildo e a Nadja. A assessoria da prefeitura tem me ensinado muito, principalmente quanto a termos corporativos, e principalmente em relação a abordagens de todos os campos, seja esporte, cultura e turismo, economia, saúde, habitação e etc..
Porém, iniciei minha carreira, pouco antes da faculdade, quando cobria todos os eventos desenvolvidos pelo Clube de desbravadores, e transformava tudo aquilo em um jornalzinho.
Após iniciar a faculdade, em 2010, fui para a Revista Onix onde permaneci lá por mais de um ano, aprendendo com a Célia Piovan, minha mãe no Jornalismo. Foi na Ônix que reconheci minha paixão pelo texto de revistas. Com o aperfeiçoamento da escrita, do faro jornalístico e da apuração, tive a oportunidade de ir para o Mogi News, trabalhar ao lado da Maria Sallas, da Regiane Diniz e da Sueller Costa. Foi lá que aprendi a enxergar a matéria de outra forma. A compreender o prazo para tudo, e a aperfeiçoar a notícia. Na editoria de Variedades, eu desenvolvia os Cadernos Infantis, Newszinho e Diárinho, reportagens diárias sobre Cultura, e passagem pelo caderno Mulher, especial de domingo. Sai do MN por questões emocionais e saúde, no momento, e logo depois sofri um principio de AV e fiquei por quase 5 meses paralisada. Me arrependo eternamente por estes meses longe do jornal e da faculdade. Quando me recuperei, passei pela assessoria das minhas tias, onde era responsável pela divulgação pessoal e empresarial delas. Alguns meses depois, fui convidada para trabalhar com o Amarildo.

100C - Durante esse tempo de estágio como você avalia o jornalismo? É exatamente o que você esperava?
JB - Complexo.  Sem rotinas, com grande correria. No popular, é pura pauleira. É a sua comunicação em ligação com a da sociedade. O jornalismo é a vida traduzida em palavras, frases, textos. O release, os jornais, as revistas e programas de TV e rádio, nada mais são do que a mensagem que toma corpo pelas expressões e emoções. É o momento relatado sobre o aspecto do que se vê da vida.  Chega a ser exatamente o que eu esperava, fui muito bem treinada pela Carla.

100C - Se possível, destaque três colegas de universidade que você admira e que acredita que terão futuro no jornalismo?
JB - Só três? Tem certeza? Kkk
Da UMC destaque para: Fernanda Santos pelo excelente texto, Larissa Murata, pela organização e Ariane Noronha, pelos contatos, reconhecimento.. Ah e tem também, o Luis Araújo, a Vivian Fernandes, a Claudinha Soares pelo faro e competência.
Da UNG, destaco o Leonardo Raoni, pelo faro, facilidade com que transmite a informação e compreensão do contexto e a Michelle Galvão pela apresentação e intimidade com as câmeras. 

100C - Como você avalia o seu curso? A universidade está bem estruturada e oferece uma qualidade de ensino adequada? Por quê?
JB - Referindo-me a UNG, meu posicionamento é que existe oportunidade de melhoria. Principalmente quanto à grande horária, que atualmente é está muito confusa e fora de sintonia.

100C - Você tem alguma sugestão para o 100 Comunicação?
JB - Difícil ser criativa ali, o Ronaldo já pensou em tudo kkk

100C - Pelas conversas que vocês alunos têm em sala de aula, na sua opinião, qual é a maior dificuldade e o que mais é agradável dentro do jornalismo para os futuros jornalistas que ainda estão em formação?
JB - O reconhecimento do diploma por parte de outras profissões. A famosa brincadeira, “ah também sou jornalista, afinal não precisa de diploma mesmo”, rsrsr, isto chega a irritar.
Entretanto, o fato de você informar, noticiar algo, ser reconhecido pelo poder da comunicação, correr atrás da pauta, transmitir  informações que também não conhecemos é fantástico e da pra esquecer todas as dificuldades, inclusive as brincadeiras sem graças de outros profissionais.

100C - Você tem algum trabalho paralelo ao jornalismo? (ex.: blog, freela, entre outros)
JB - Sim, faço a comunicação e divulgação da ABPMarketing, matérias para o site, entrevistas, e releases.. ah e fico palpitando no trabalho do Douglas de Matteu. Kkk
Junto, também faço um trabalho voluntário de assessoria, divulgação, entrevistas, edição e etc, do site Cruzeiro do Sul, um site do Clube de Desbravadores que reúne os 22 clubes da Região. Faço freela em todas as coberturas dos eventos da Associação Paulista do Vale (APV) e recentemente cobri os 50 anos do Arautos do Rei para a Exibir Gospel.
Também já fiz cerimonial, principalmente de casamento. E logo logo, pretendo colocar no ar, o meu site, contando um pouco mais desta rotina de uma jornalista de 20 e poucos anos.

Perguntas para quebrar o gelo:

100C - O que é pior, se formar em um curso onde o diploma está sem moral nenhuma ou sobreviver com o salário de estagiário?
JB - kkkk. Boa heim.. Difícil escolha, ainda mais para mim, que sou consumista. Kk Mas creio, que cada uma das opções tem suas peculiaridades e dificuldades.

100C - Em se tratando de jornalismo, onde você aprende mais, na Universidade ou na prática?Por quê?
JB - Olha, a teoria é essencial, a disciplina conta muito em campo, dá base e é a estrutura para o começo da carreira É uma relação de dependência, pois a disciplina requer prática, e a prática ensino. Até porque não estaria aqui se não fossem meus grandes Mestres, Sersi Bardari, Luci Bonini, Eliseu Silva, Haisen Abaki, Flavia Delgado e muitos outros. Mas todo jornalista aprende mesmo e consegue atuar na área com a prática.

100C - Como você avalia esse espaço que foi criado pelo 100C voltado para os alunos de Jornalismo?
JB - Importante. Para nós mesmos e para os companheiros. Para avaliar nosso trabalho e também para conhecermos nossos companheiros de profissão.

Ping-Pong

100C - Time
JB - Santos. 100 anos de Futebol Arte

100C - Sonho
JB - Quero ser uma profissional completa

100C - Jornalismo
JB - É minha paixão. Minha escolha.

100C - 100Comunicação
JB - Jornalismo interativo, criativo e bem humorado. Oportunidade de entrosamento com os profissionais de todo o Alto Tietê.

100C - Passado
JB - Aprendizado.

100C - Presente
JB - Casa, trabalho, faculdade, casa. kkkkk

100C - Futuro
JB - Sucesso.

100C - Livro
JB - Bill Kovach e Tom Rosenstiel. Os elementos do Jornalismo: O que todo jornalista deve saber e o público exigir.

100C - Música
JB - Wherever you Will Go – The Calling

100C - Deixe um recado para os seus amigos focas que estão sonhando em ingressar nesta no jornalismo.
JB - Faço minhas as palavras do Luís Araújo:
Você sente um pouco de interesse pelo Jornalismo? Então, desista. É necessário ser completamente apaixonado pela área para seguir nela. Mas se você quer encarar o desafio porque sua paixão é mais forte, vá em frente. É difícil e bastante desafiador, mas vale a pena. O jornalismo é sem dúvidas, uma grande emoção.

CONFIRA as demais entrevistas do Espaço Foca clicando aqui!

2 comentários:

  1. Juliana, parabéns pelo merecido destaque no Espaço Foca! Obrigada por citar-me tão carinhosamente! Torcerei sempre por você! Um beijo e muito sucesso!

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  2. Parabéns, Juliana. O tão esperado sucesso nós construímos dia após dia. E você, felizmente, já está nesta jornada, mostrando que tudo que lhe vier de bom não será por acaso, mas sim por mérito. Abraço, Nadja.

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