O entrevistado do dia é um jornalista engajado na luta
pela mobilização dos jovens por um mundo melhor. O poaense EDUARDO LYRA, 24
anos, atua na área há 05 anos, após ter estudado na UMC (Universidade de Mogi
das Cruzes), de onde nunca retirou o seu diploma. “Sempre quis levar da
faculdade o que ela tinha para me ensinar e não o diploma para me gabar”. Leiam
a entrevista e conheçam mais desse jovem que acredita que pode ajudar a mudar o
mundo e que se define como não o cara mais talentoso, mas que seguramente está
entre os mais trabalhadores e determinados do mundo, pois se ele colocar uma
meta na cabeça, vai atrás até as suas forças se esvaírem.
100C - Porque o jornalismo?
EL - Por que é a melhor profissão do mundo. O Jornalismo
te oferece às ferramentas necessárias para a contribuição da mudança do mundo.
E se eu parar de acreditar que posso ajudar a mudar o mundo com o Jornalismo -
desisto no mesmo dia de escrever.
100C - Depois que você entrou para essa área, aonde você
já trabalhou e em que cargo? Aonde você trabalha atualmente e há quanto tempo?
Qual função exerce?
EL - Iniciei na Assessoria de Imprensa da Prefeitura de
Ferraz. Depois atuei, ainda no segundo ano da faculdade, como editor-chefe do
jornal de Ferraz Cenário Noticias. Logo
após fui trabalhar como repórter no Diário do Alto Tietê (DAT). Agora, trabalho
fazendo reportagens especiais para o jornal Cenário. Também fundei a Editora
Transformi, pela qual lancei o livro “Jovens Falcões”. Montei um escritório no
centro de Poá, onde planejo e executo minhas atividades. Pretendo lançar ao
menos um livro por ano até 2018 e influenciar a vida de milhões de pessoas com
os meus textos.
100C - Depois desse tempo atuando na área, como você vê o
jornalismo? É exatamente aquilo que você imaginava? Por quê?
EL - Ouço muitas pessoas criticando o Jornalismo. Mas a
saúde também está uma lástima. A Educação não funciona no País. A política deteriorada.
Então, nos parece que o Jornalismo é uma continuação dos setores desmantelados
da sociedade. O que move o mundo são as pessoas, ou seja, quem escreve os
textos são os jornalistas. Nós precisamos cada vez mais de jornalistas que
tenham mais do que diploma, mas que tenha desprendimento, paixão e energia para
escrever grandes histórias, que fujam da normalidade. É papel de cada
profissional fazer do jornalismo a melhor profissão do mundo. Reclamar é o
normal. Atuar de forma esplêndida é uma atitude de poucos. E as revistas, os
jornais, as Tvs, os blogs e o mundo precisão de jornalistas extraordinários,
que contem histórias impactantes, de forma diferente. Se o jornal que você
trabalha não te dá espaço, peça demissão e monte o seu próprio jornal, mas não
deixe de fazer ou ser a pessoas que você sempre sonhou. Dizer que não tem
dinheiro é uma desculpa. Provavelmente o dono do jornal que você trabalha tinha
menos dinheiro que você quando começou.
100C - Qual foi a pior e a melhor pauta que você cobriu?
EL - A pior foi quando o presidente Lula me disse não
para um pedido de entrevista. É sempre horrível ganhar um não, mas tenha a
certeza de que não desisti e em breve estarei frente a frente com ele. A melhor
ou talvez mais interessante foi quando me infiltrei sem a permissão, como se
fosse um agente da CIA, numa reunião de ministros, deputados e prefeitos para
colher informações sigilosas da campanha da então ministra da Casa Civil, Dilma
Roussef (PT). Foi uma coisa de doido,
mas achei animal fazer isso, pois testou a minha coragem e gosto de coisas que
me apresentam desafios.
100C - Se possível, destaque três colegas do jornalismo
na região que você admira o trabalho.
EL - Acho que a região tem bons profissionais, mas estão
desanimados pela falta de incentivo financeiro e pela falta de uma cultura de
competição dentro das redações que poderia favorecer muito o Jornalismo. Mas o
repórter do Diário do Alto Tietê, Brás Santos, me parece desejar estar sempre
um passo a frente dos demais, e isso é importante quando se pensa em resultado.
Gosto do jornalista Marlon Maciel, que foi editor do Diário do Alto Tietê e
trabalhou comigo no projeto do livro Jovens Falcões. Eu escrevi o livro, mas o
coloquei como editor-chefe para dar ordens em mim e me arrancar da zona de
conforto. Ele me dava porrada todo o dia. Aprendi muito. Ele é exigente,
milimétrico, quase doentio. Mandava reescrever meu próprio livro e me chamou de
preguiçoso e eu trabalhava 17 horas por dia. Essas pessoas empurram a
humanidade e melhoras os projetos.
100C - O que é o
jornalismo para você?
EL - Uma das três maiores paixão da minha vida.
100C - Qual foi a sua maior alegria e a maior decepção
com o jornalismo?
EL - Maior alegria foi ter escrito o livro Jovens
Falcões. Estar entre os mais vendidos em algumas livrarias. Ter sido o jovem
escritor mais visto no You Tube com mais de 1 milhão de acessos. Tenho tristeza
quando vejo um companheiro decepcionado com a profissão ou quando descubro que
algum amigo que estudou comigo optou por outra carreira.
100C - Você tem alguma sugestão para o 100 Comunicação?
EL - Que as pautas focassem também a construção de novas
plataformas de jornalismo e incentivasse os jornalistas a empreenderem. Hoje é
possível ficar rico do dia para a noite com uma grande ideia. O mundo mudou e a
forma como atuamos deve mudar. A tecnologia possibilitou um zilhão de novas
ferramentas de trabalho. Se você encontrar a sua, pode trabalhar dentro de
casa, de havaianas nos pés e receber um cheque com vários zeros no fim do mês.
Como? Criatividade.
100C - Destaque um ponto positivo e um negativo do 100C.
EL - O ponto positivo é a atitude de iniciar um diálogo
com a classe de jornalistas. O que é positivo para o cruzamento de ideias e
expansão do pensamento. Acho que poderia haver um debate mais profundo do como
aprofundar a qualidade do jornalismo e encontros para debates.
100C - O que você mais gosta e o que você mais odeia nas
pautas?
EL - São quase sempre as mesmas. Inauguração da escola,
da creche, etc. Gosto de quando elas quebram a normalidade. Este ano tive a
chance de ficar frente a frente com onze jovens brasileiros que estão mudando o
mundo e entrevistá-los por horas. Foi arrebatador saber que neste momento
alguém está executando algo inovador, original, desafiador, mesmo tendo vinte e
poucos anos. Não existe idade para mudar o mundo e como disse o Jobs: “Aqueles
que são loucos o suficiente para achar que podem mudar o mundo, são os que o
fazem”. Demais!
100C - O que você espera para o seu futuro profissional?
EL - Quero fazer com que Jovens Falcões seja lido por 1
milhão de jovens. Como? Hoje acordei às 5h da manhã e vou trabalhar até meia
noite. Se não der certo? Valeu à pena. E também estou envolvido diretamente em
alguns projetos que logo surgirão com força total.
100C - Você tem algum trabalho paralelo ao jornalismo?
(ex.: blog, freela, entre outros)
EL - Dou palestras em escolas, Etecs e universidades.
Tento ajudar os jovens em todas as plataformas que sou inserido. E criei uma
ferramenta de geração de renda para jovens pobres.
Perguntas para quebrar o gelo:
100C - Conte duas ou mais situações engraçadas que você
passou no jornalismo.
EL - Um dia estava entrevistando o prefeito de Ferraz de
Vasconcelos/SP, Jorge Abissamra. Todos sabem que ele tem doença de pele. De
repente ele tirou a roupa, ficou só de cueca para mostrar as marcas. Daí ele
começou a bater no peito e a gritar: “Tem gente que pensa que vou morrer, mas
vou superar a doença, vou entrar para a história como o melhor prefeito de
Ferraz, vou fazer sucessor e ainda vou eleger meu filho prefeito de Suzano”.
100C - Destaque três atuais e três ex-companheiros de
trabalho que você classifica como “forado normal”, seja pela personalidade,
loucura ou coisas do tipo. Explique:
EL - Nayara Ruiz:
pelo comprometimento e generosidade.
Carla Fiamini: pela qualidade do texto. Pela capacidade
de empreender. Ela é lisa, inteligente e articulada. Isso ótimo, pois o modelo
antigo de trabalhar está esgotado.
Bras Santos: faz um jornalismo legítimo, mas como todo o
mundo - protege os interesses dos jornais pelo qual trabalha. Então, não é o
senhor da verdade, mas tem o meu respeito e admiração.
Soube que o Anderson e a Vivam Turcato saíram do DAT e
começaram um novo negócio. Vão gerar emprego, renda e crescimento para o País.
O ato é digno de destaque. Estão de parabéns.
PingPong
100C - Time
EL - Corinthians.
100C - Desejo
EL - mudar o mundo.
100C - Música
EL - Não me ocorre nenhuma.
100C - Jornalismo
EL - Me fez sair do anonimato e da miséria.
100C - 100Comunicação
EL - excelente, mas precisa incentivar a cultura da
competição e do empreendedorismo.
100C - Passado
EL - Trabalhei muito.
100C - Presente
EL - Pretendo trabalhar e inovar dez vezes mais.
100C - Futuro
EL - Quero estar vivo para vê-lo.
100C - Se defina em uma única palavra:
EL - Apaixonado.
100C - Deixe um recado para os alunos sonham ingressar no
jornalismo.
EL - Como vocês pretendem mudar o mundo?
CONFIRA as demais entrevistas da Seção Raio-X clicando aqui!
Boa sorte, Du. Tudo de bom, meu camarada.
ResponderExcluirOlá, encontrei a matéria pelo facebook, uma pagina que não e lembro, meu nome é Júnior (como se isso fosse realmente nome), sou coordenador de comunicação de um pré-candidato a Vereador em Itaquá, um jovem pré-candidato e que tem apenas 21 anos (incompleto), e lendo a entrevista, encontrei pontos em comum, gostaria de agendar (se possivel) uma entrevista com o Jornalista supra-citado, o Sr. Eduardo Lyra, ele tem quase a mesma idade do meu Pré-candidato e acredito que isso fará com que vários jovens tenham uma opinião diferente, pois, se todos os jovens tivessem um objetivo como o do Eduardo e do pré-candidato Fabiano, nosso presente seria muito mais promissor, levando em consideração o que nossos pais tinham como ideal, pais que lutaram pela liberdade de expressão, pela voz do povo e por outros ideais ainda a serem conquistados.
ResponderExcluirenfim, Aguardo o Retorno, mesmo que a resposta seja negativa, afinal, me preocupei em ler toda a matéria, pois foi muito bem escrita e bem direcionada, sendo curta e direta...
Atenciosamente,
Meu Contato: jr.marketing65@gmail.com (cl. 7425-1999 / vivo)