terça-feira, 27 de março de 2012

Seção Raio-X nº 25 - Priscyla Nascimento


A jornalista em miniatura, PRISCYLA NASCIMENTO de matos (Agência DM9) foi a escolhida para participar da Seção Raio-X desta semana. Com apenas 22 anos de idade, sendo seis deles dedicados ao jornalismo, Priscyla que nasceu em Santo Amaro/SP e, atualmente (com o mesmo tamanho do seu nascimento), reside em Ferraz de Vasconcelos/SP e é formada pela Universidade Nove de Julho (Uninove). Conheçam mais dessa grande (kkkkk, esse grande só vale pela qualidade profissional) jornalista que, com o passar do tempo, sempre vem obtendo inúmeras conquistas e avanços na carreira.

100C - Quem é Priscyla Nascimento? (faça uma auto avaliação)
PN - Uma baixinha preguiçosa, folgada e exigente, mas que procura superar esses três defeitos todos os dias. Apaixonada por corridas de rua, gosta mais de ouvir do que falar e aprecia as coisas simples da vida, como passear com a família e jogar conversa fora com os amigos.

100C - Nos raros momentos em que você não está na redação, o que você costuma fazer e aonde você costuma frequentar para se divertir?
PN - Uhh, ainda bem que você ressaltou que são raros, pois o que menos vejo é um dia de folga, efetivamente.  Então, como disse, nesse tempo chamado “quase nunca” sou amante declarada das corridas de rua e gosto bastante de praticar esportes (somente para qualidade de vida). Como não bebo e não gosto muito de baladas e bares, estou sempre rodeada de amigos para jogar algo (sinuca, tabuleiro, dominó).

100C - Por que o jornalismo?
PN - Essa é a pergunta mais difícil de responder. Na verdade eu nunca disse que ia ser jornalista. Lembro-me de estar na reta final do ensino médio e todos me perguntavam o que eu iria fazer. Prestei vestibular na FATEC (Faculdade de Tecnologia) e passei, mas não quis fazer o curso porque a área não me interessou, tinha que manjar de matemática e eu sempre estive bem longe disso. Então aos 45’ do segundo tempo minha mãe me disse (recordo exatamente quais foram às palavras): Baixinha (como ela me chama carinhosamente), você sempre ganhou prêmios na escola por seus textos, sempre foi de falar muito. Isso quer dizer que você pode ser jornalista. Como não tinha pensado nessa possibilidade, resolvi me matricular no curso imediatamente.

100C - Depois que você entrou para essa área, aonde você já trabalhou e em que cargo? Aonde você trabalha atualmente e há quanto tempo? Qual função exerce?
PN - No primeiro semestre da faculdade, comecei a estagiar como locutora numa rádio comunitária em Ferraz de Vasconcelos, chamada Lookal FM, onde trabalhei por um ano. No segundo semestre, fui inventar de conhecer uma redação e acabei parando no Jornal Cotidiano, que era da Daniela Foiadelli, também em Ferraz. Lá aprendi bastante como estagiária e subeditora e fiquei por um ano. Após, tive a honra de trabalhar com a equipe da Secretaria de Comunicação de Poá, como assessora de imprensa por dois anos. Saí de lá em 2010, assim que terminei a faculdade, e fui para a Editora Exibir Comunicação, em Mogi das Cruzes. Mas, como sempre tive muita sede de valorização profissional, logo fui para a Life Comunicação, no Tatuapé, assessorar a Universidade Nove de Julho e a Abrotur (Associação das Empresas de Turismo em Brotas e Região). Foi uma experiência incrível e, acreditem, eu trabalhava de pantufas (tamanho o cuidado que minha editora tinha para que seus funcionários trabalhassem contentes). Mas, em menos de três meses o destino me levou para fazer um teste de freelancer no Portal Terra, para a cobertura dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, por um mês. Quando comecei o freela, conciliava a Life com o Terra, mas o portal decidiu prorrogar o meu contrato e, após muitas orações e papo sério com o “Cara lá de cima”, resolvi arriscar. Foi então que comecei a trabalhar com mídias sociais, me apaixonei perdidamente pelas redes de relacionamento. O trabalho, graças a Deus deu tão certo, que fui convidada pela agência DM9 para integrar o time da criação, onde estou até hoje cuidando das redes sociais do Terra (Facebook, Twitter, Google + e Pinterest), além da elaboração de projetos para alavancar o público dos grandes eventos (Olimpíadas, shows, eleições).

100C - Qual foi a pior e a melhor pauta que você cobriu?
PN - A melhor é sempre a primeira, aquela que a gente assina e não vê a hora do jornal sair da gráfica para ficar olhando por semanas com aquela cara de boba. Tenho várias piores, mas prefiro não citar.

100C - Se possível, destaque três colegas do jornalismo na região que você admira o trabalho.
PN - Julgo impossível de responder essa. Admiro tanta gente, uns pelo talento, outros pelo jogo de cintura.

100C - O que é o jornalismo para você?
PN - Algo que vai te fazer matar um mamute por dia, mas que se você souber lidar com as adversidades, pode se sentir um herói todos os dias ao final do expediente.

100C - Qual foi a sua maior alegria e a maior decepção com o jornalismo?
PN - Vou responder no presente. A maior alegria é ter o resultado direto do público, lido com pessoas todos os dias e fico muito contente quando elogiam meu trabalho. É uma sensação indescritível de realização. Já a maior decepção ainda é a falta de credibilidade, tem muita gente que pensa que qualquer um pode ter uma máquina e fazer boas fotos ou um caderno, uma caneta e um computador para ser repórter. O jornalismo tendencioso também me deixa muito triste, mas acho que é o próprio jornalista quem escolhe o caminho que prefere seguir.

100C - Você tem alguma sugestão para o 100 Comunicação?
PN - Só elogios. É a oportunidade que nós temos para trocar figurinhas e risadas com nossos amigos de profissão (já que trabalhamos mais do que vivemos rsrs).

100C - Destaque um ponto positivo e um negativo do 100C.
PN - Acompanho o blog desde a “gestação”. O editor não ganha um centavo para fazer tudo isso e mesmo assim capricha. Eu seria louca de criticar? NUNCA!

100C - O que você mais gosta e o que você mais odeia nas pautas?
PN - Não saio para pautas já faz um tempo. Meu perfil profissional abrange outros métodos de exercer o jornalismo.

100C - O que você espera para o seu futuro profissional?
PN - Se é que será possível... ser mais feliz do que já sou. Ops, melhor, não ficar desempregada! hahah

100C - Você tem algum trabalho paralelo ao jornalismo? (ex.: blog, freela, entre outros)
PN - Caro editor, já trabalho aos sábados, domingos e feriados. Levo duas horas para chegar ao meu emprego. Você ainda me pergunta se tenho outro trabalho? Vai encher outro (a)! rsrsrs

Perguntas para quebrar o gelo:

100C - Conte duas ou mais situações engraçadas que você passou no jornalismo.
PN - Nossa, tenho várias, sempre fui muito atrapalhada e desastrada. A melhor delas, quando fui cobrir um trabalho preventivo contra DSTs, em Poá. Lembro-me que redigi o release, mandei para os jornais e os editores, nem tiveram o “trabalho” de lerem o texto. Uma pena, porque escrevi que “os agentes da zoonoses (quando na verdade era vigilância em saúde) foram orientar as mulheres de uma determinada empresa sobre as DSTs. No dia seguinte a diretora do setor me ligou perguntando se eu havia entrevistado vacas, cavalos e bois ao invés de gente. Mico inesquecível, logo no início da carreira.

100C - Destaque três atuais e três ex-companheiros de trabalho que você classifica como “fora do normal”, seja pela personalidade, loucura ou coisas do tipo. Explique:
PN - Não vou fazer nada do que pediu. Vou citar mais de três e pronto! O Fábio Henriques sempre me tratou como filha, isso a troco de nada, e é um verdadeiro amigo meu. O Julien Pereira é um verdadeiro inferno, mas foi um prazer trabalhar com ele, o Ronaldo Andrade e o Fernando Araújo, juntaria essa equipe novamente se fosse possível. O Bras Santos e a Daniela Foiadelli também já me ajudaram muito no início da carreira e não quero me esquecer das aventuras que passamos nos plantões “delicioooosos”.

100C - Dizem que para exercer o jornalismo é preciso um olhar diferenciado, que temos que olhar uma situação de um ângulo diferente, você leva isso ao pé da letra, pois sempre vê as coisas de um ângulo baixo, devido a sua falta de estatura, isso acaba sendo benéfico ou não para o seu desempenho? Explique:
PN - Vai começar a “baixaria”? Mas é claro que é benéfica a minha altura. Na verdade, é uma tática que uso para não ser percebida nas pautas sigilosas. Assim, sempre fico com o furo de reportagem ;)

100C - É evidente que você é usuária da droga nanicolina, como você avalia essa sua dependência química?
PN - Sou jornalista desde “muito pequena” e manter a aparência de 15 anos não é para qualquer um. Não é mesmo?

Ping Pong

100C - Time
PN - Sãããão Paaaaaulo eh ohhhhhh

100C - Desejo
PN - Vencer os invencíveis

100C - Música
PN - Iris – Goo Goo Dolls

100C - Jornalismo
PN - Ganha pão (com mortadela)

100C - 100 Comunicação
PN - A brincadeira que deu certo

100C - Passado
PN - Luta

100C - Presente
PN - Sonho

100C - Futuro
PN - Iaê Papai do Céu, responde essa por mim?

100C - Se defina em uma única palavra
PN - Pequena

100C - Deixe um recado para os alunos que sonham ingressar no jornalismo:
PN - Apesar da desvalorização profissional, se esse for mesmo o sonho: concretize! Mas saiba que os mamutes são grandes, gordos e ferozes.

CONFIRAM  as demais entrevistas da Seção Raio-X clicando aqui!

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