A jornalista em miniatura,
PRISCYLA NASCIMENTO de matos (Agência DM9) foi a escolhida para participar da
Seção Raio-X desta semana. Com apenas 22 anos de idade, sendo seis deles
dedicados ao jornalismo, Priscyla que nasceu em Santo Amaro/SP e, atualmente (com
o mesmo tamanho do seu nascimento), reside em Ferraz de Vasconcelos/SP e é
formada pela Universidade Nove de Julho (Uninove). Conheçam mais dessa grande
(kkkkk, esse grande só vale pela qualidade profissional) jornalista que, com o
passar do tempo, sempre vem obtendo inúmeras conquistas e avanços na carreira.
100C - Quem é Priscyla
Nascimento? (faça uma auto avaliação)
PN - Uma baixinha preguiçosa,
folgada e exigente, mas que procura superar esses três defeitos todos os dias.
Apaixonada por corridas de rua, gosta mais de ouvir do que falar e aprecia as
coisas simples da vida, como passear com a família e jogar conversa fora com os
amigos.
100C - Nos raros momentos em
que você não está na redação, o que você costuma fazer e aonde você costuma
frequentar para se divertir?
PN - Uhh, ainda bem que você
ressaltou que são raros, pois o que menos vejo é um dia de folga,
efetivamente. Então, como disse, nesse
tempo chamado “quase nunca” sou amante declarada das corridas de rua e gosto
bastante de praticar esportes (somente para qualidade de vida). Como não bebo e
não gosto muito de baladas e bares, estou sempre rodeada de amigos para jogar
algo (sinuca, tabuleiro, dominó).
100C - Por que o jornalismo?
PN - Essa é a pergunta mais
difícil de responder. Na verdade eu nunca disse que ia ser jornalista.
Lembro-me de estar na reta final do ensino médio e todos me perguntavam o que
eu iria fazer. Prestei vestibular na FATEC (Faculdade de Tecnologia) e passei,
mas não quis fazer o curso porque a área não me interessou, tinha que manjar de
matemática e eu sempre estive bem longe disso. Então aos 45’ do segundo tempo
minha mãe me disse (recordo exatamente quais foram às palavras): Baixinha (como
ela me chama carinhosamente), você sempre ganhou prêmios na escola por seus textos,
sempre foi de falar muito. Isso quer dizer que você pode ser jornalista. Como
não tinha pensado nessa possibilidade, resolvi me matricular no curso
imediatamente.
100C - Depois que você entrou para essa área,
aonde você já trabalhou e em que cargo? Aonde você trabalha atualmente e há
quanto tempo? Qual função exerce?
PN - No primeiro semestre da
faculdade, comecei a estagiar como locutora numa rádio comunitária em Ferraz de
Vasconcelos, chamada Lookal FM, onde trabalhei por um ano. No segundo semestre,
fui inventar de conhecer uma redação e acabei parando no Jornal Cotidiano, que
era da Daniela Foiadelli, também em Ferraz. Lá aprendi bastante como estagiária
e subeditora e fiquei por um ano. Após, tive a honra de trabalhar com a equipe
da Secretaria de Comunicação de Poá, como assessora de imprensa por dois anos.
Saí de lá em 2010, assim que terminei a faculdade, e fui para a Editora Exibir Comunicação,
em Mogi das Cruzes. Mas, como sempre tive muita sede de valorização
profissional, logo fui para a Life Comunicação, no Tatuapé, assessorar a
Universidade Nove de Julho e a Abrotur (Associação das Empresas de Turismo em
Brotas e Região). Foi uma experiência incrível e, acreditem, eu trabalhava de
pantufas (tamanho o cuidado que minha editora tinha para que seus funcionários
trabalhassem contentes). Mas, em menos de três meses o destino me levou para
fazer um teste de freelancer no Portal Terra, para a cobertura dos Jogos
Pan-Americanos de Guadalajara, por um mês. Quando comecei o freela, conciliava
a Life com o Terra, mas o portal decidiu prorrogar o meu contrato e, após
muitas orações e papo sério com o “Cara lá de cima”, resolvi arriscar. Foi
então que comecei a trabalhar com mídias sociais, me apaixonei perdidamente
pelas redes de relacionamento. O trabalho, graças a Deus deu tão certo, que fui
convidada pela agência DM9 para integrar o time da criação, onde estou até hoje
cuidando das redes sociais do Terra (Facebook, Twitter, Google + e Pinterest),
além da elaboração de projetos para alavancar o público dos grandes eventos
(Olimpíadas, shows, eleições).
100C - Qual foi a pior e a
melhor pauta que você cobriu?
PN - A melhor é sempre a
primeira, aquela que a gente assina e não vê a hora do jornal sair da gráfica
para ficar olhando por semanas com aquela cara de boba. Tenho várias piores,
mas prefiro não citar.
100C - Se possível, destaque
três colegas do jornalismo na região que você admira o trabalho.
PN - Julgo impossível de
responder essa. Admiro tanta gente, uns pelo talento, outros pelo jogo de cintura.
100C - O que é o jornalismo
para você?
PN - Algo que vai te fazer
matar um mamute por dia, mas que se você souber lidar com as adversidades, pode
se sentir um herói todos os dias ao final do expediente.
100C - Qual foi a sua maior
alegria e a maior decepção com o jornalismo?
PN - Vou responder no
presente. A maior alegria é ter o resultado direto do público, lido com pessoas
todos os dias e fico muito contente quando elogiam meu trabalho. É uma sensação
indescritível de realização. Já a maior decepção ainda é a falta de
credibilidade, tem muita gente que pensa que qualquer um pode ter uma máquina e
fazer boas fotos ou um caderno, uma caneta e um computador para ser repórter. O
jornalismo tendencioso também me deixa muito triste, mas acho que é o próprio
jornalista quem escolhe o caminho que prefere seguir.
100C - Você tem alguma
sugestão para o 100 Comunicação?
PN - Só elogios. É a
oportunidade que nós temos para trocar figurinhas e risadas com nossos amigos
de profissão (já que trabalhamos mais do que vivemos rsrs).
100C - Destaque um ponto
positivo e um negativo do 100C.
PN - Acompanho o blog desde a
“gestação”. O editor não ganha um centavo para fazer tudo isso e mesmo assim
capricha. Eu seria louca de criticar? NUNCA!
100C - O que você mais gosta e
o que você mais odeia nas pautas?
PN - Não saio para pautas já
faz um tempo. Meu perfil profissional abrange outros métodos de exercer o
jornalismo.
100C - O que você espera para
o seu futuro profissional?
PN - Se é que será possível...
ser mais feliz do que já sou. Ops, melhor, não ficar desempregada! hahah
100C - Você tem algum trabalho
paralelo ao jornalismo? (ex.: blog, freela, entre outros)
PN - Caro editor, já trabalho
aos sábados, domingos e feriados. Levo duas horas para chegar ao meu emprego.
Você ainda me pergunta se tenho outro trabalho? Vai encher outro (a)! rsrsrs
Perguntas para quebrar o gelo:
100C - Conte duas ou mais
situações engraçadas que você passou no jornalismo.
PN - Nossa, tenho várias,
sempre fui muito atrapalhada e desastrada. A melhor delas, quando fui cobrir um
trabalho preventivo contra DSTs, em Poá. Lembro-me que redigi o release, mandei
para os jornais e os editores, nem tiveram o “trabalho” de lerem o texto. Uma
pena, porque escrevi que “os agentes da zoonoses (quando na verdade era
vigilância em saúde) foram orientar as mulheres de uma determinada empresa
sobre as DSTs. No dia seguinte a diretora do setor me ligou perguntando se eu
havia entrevistado vacas, cavalos e bois ao invés de gente. Mico inesquecível,
logo no início da carreira.
100C - Destaque três atuais e
três ex-companheiros de trabalho que você classifica como “fora do normal”,
seja pela personalidade, loucura ou coisas do tipo. Explique:
PN - Não vou fazer nada do que
pediu. Vou citar mais de três e pronto! O Fábio Henriques sempre me tratou como
filha, isso a troco de nada, e é um verdadeiro amigo meu. O Julien Pereira é um
verdadeiro inferno, mas foi um prazer trabalhar com ele, o Ronaldo Andrade e o
Fernando Araújo, juntaria essa equipe novamente se fosse possível. O Bras
Santos e a Daniela Foiadelli também já me ajudaram muito no início da carreira
e não quero me esquecer das aventuras que passamos nos plantões
“delicioooosos”.
100C - Dizem que para exercer
o jornalismo é preciso um olhar diferenciado, que temos que olhar uma situação
de um ângulo diferente, você leva isso ao pé da letra, pois sempre vê as coisas
de um ângulo baixo, devido a sua falta de estatura, isso acaba sendo benéfico
ou não para o seu desempenho? Explique:
PN - Vai começar a “baixaria”?
Mas é claro que é benéfica a minha altura. Na verdade, é uma tática que uso
para não ser percebida nas pautas sigilosas. Assim, sempre fico com o furo de
reportagem ;)
100C - É evidente que você é
usuária da droga nanicolina, como você avalia essa sua dependência química?
PN - Sou jornalista desde
“muito pequena” e manter a aparência de 15 anos não é para qualquer um. Não é
mesmo?
Ping Pong
100C - Time
PN - Sãããão Paaaaaulo eh ohhhhhh
100C - Desejo
PN - Vencer os invencíveis
100C - Música
PN - Iris – Goo Goo Dolls
100C - Jornalismo
PN - Ganha pão (com mortadela)
100C - 100 Comunicação
PN - A brincadeira que deu
certo
100C - Passado
PN - Luta
100C - Presente
PN - Sonho
100C - Futuro
PN - Iaê Papai do Céu,
responde essa por mim?
100C - Se defina em uma única
palavra
PN - Pequena
100C - Deixe um recado para os
alunos que sonham ingressar no jornalismo:
PN - Apesar da desvalorização
profissional, se esse for mesmo o sonho: concretize! Mas saiba que os mamutes
são grandes, gordos e ferozes.
CONFIRAM as demais entrevistas da Seção Raio-X clicando aqui!
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