A Seção Raio-X está de volta! O espaço que teve uma ótima repercussão em 2011 retorna neste ano com o objetivo de continuar apresentando os profissionais da área e, ao mesmo tempo, aproximando-os por meio do conhecimento e troca de experiências. Para dar início as entrevistas em 2012, nada melhor do que começar com uma grande profissional e muito querida entre os colegas de profissão no Alto Tietê. A jornalista NAYARA RUIZ foi a escolhida para dar o “pontapé inicial” na sequência de entrevistas que virá durante todo este ano.
A mogiana de 22 anos que, atualmente reside em São Paulo, atua no Jornalismo desde 2009, quando ingressou como estagiária no Grupo Mogi News. Acompanhe a entrevista na íntegra e conheça um pouco mais sobre essa pisciana que se define como uma pessoa “bem chorona”.
100C - Quem é Nayara Ruiz?
NR - Nayara Ruiz é uma pessoa extremamente preocupada com o próximo. Apesar de considerar os amigos e a família uma das maiores preciosidades que qualquer pessoa pode ter, não esconde que o trabalho é o que a faz mover, sonhar e acreditar na razão pela qual faz parte do mundo. O trabalho, aliás, é o que a inspira, o que dá forças para acordar todos os dias de manhã (bem cedo por sinal). Enfim, Nayara Ruiz dá valor ao relacionamento interpessoal. Gosta de conhecer pessoas e histórias, sejam elas felizes ou tristes. Apenas gosta.
100C - Por que o Jornalismo?
NR - O jornalismo e a arte da escrita, mesmo sem que eu soubesse, sempre estiveram muito presentes no decorrer da minha vida. Desde pequena, quando preenchia nas páginas dos meus diários os acontecimentos da minha vida e daqueles que faziam parte dela. Na escola, era eu quem escrevia as cartas de recomendação aos professores e à diretoria e fazia questão de representar a sala seja para qual fosse o motivo. O que eu gostava mesmo era de defender o direito de todos. Quando chegou finalmente o momento de escolher uma profissão, no entanto, a escolha não foi tão simples e acabei optando por Publicidade e Propaganda. No decorrer do primeiro semestre, porém, decidi seguir para Jornalismo (totalmente influenciada por meus amigos Luiz Domingues e Beatriz Chadt). E graças a Deus que mudei, porque amo a profissão que escolhi. E sei que é a certa para mim.
100C - Depois que você entrou para essa área, aonde você já trabalhou e em que cargo? Aonde você trabalha atualmente e há quanto tempo? Qual função exerce?
NR - Ingressei na Universidade de Mogi das Cruzes no primeiro semestre de 2007. Apenas no início do quinto semestre de curso, ou seja, início de 2009, consegui um estágio na minha área, no Jornal Mogi News. Ainda crua, sem saber como funcionava o dia a dia de um jornal e de um jornalista, iniciei na função de repórter da editoria Cidade, onde acompanhava e descrevia os acontecimentos de Mogi das Cruzes. Segui no veículo até o final de 2010. Nesses quase dois anos de trabalho, afirmo com toda propriedade que foi onde aprendi quase tudo que hoje eu sei sobre Jornalismo. Quando entrei, recebi apoio de toda a equipe, que sempre demonstrou muita confiança no meu trabalho, o que me motivava diariamente. O Mogi News foi uma escola, e uma segunda casa por muito tempo. De lá, além da experiência profissional, carreguei para a minha vida muitas amizades, que continuam existindo até hoje. A minha saída do jornal ocorreu por conta da minha vontade de trabalhar em São Paulo. Algo que almejei desde sempre. E, como eu sou teimosa, arrisquei e vim com a cara e a coragem. Atualmente trabalho no setor de comunicação interna e externa do Bradesco Dia & Noite, que faz a gestão dos Canais Digitais do Bradesco (Internet, Celular, Autoatendimento e Fone Fácil). A área é outra. O trabalho é diferente. Mas a ideia e a intenção eram essas. A de mudar. Conhecer. E, principalmente, aprender!
100C - Depois desse tempo atuando na área, como você vê o jornalismo? É exatamente aquilo que você imaginava? Por quê?
NR - Para falar a verdade a coisa é um pouco mais pesada do que eu imaginei (risos). O Jornalismo exige muito do profissional. Pelo menos nas duas áreas pelas quais eu passei hora extra faz parte do trabalho. Jornalista não tem hora de entrar, nem hora de sair do trabalho. Quer dizer, de entrar até tem, mas de sair... é um pouco mais difícil. Tem que gostar mesmo do trabalho. Aliás, acho que em todas as profissões é assim que deve ser: deve existir o prazer em executar a função. O trabalho feito com amor e com vontade sempre é melhor. No caso do Jornalismo, para quem o faz e para quem o vê/lê.
100C - Qual foi a pior e a melhor pauta que você cobriu?
NR - Difícil escolher entre a pior e a melhor. Talvez eu possa citar como pior um assunto em específico que me chocou e sempre vai chocar: enchentes. Nos dias em que a chuva começava a apertar eu já seguia em direção ao armário da redação procurar pelas minhas botas, capa e guarda-chuva, que me protegeriam (ao menos essa era a intenção) do caos que as águas causavam na cidade. Eu entrava no carro sabendo que coisa boa eu não veria e, por isso, considero como sendo a pior. Era desgraça por todos os lados. A boa, que na verdade também envolve uma catástrofe - mas que não envolveu nenhum acidente - foi a queda de um barranco na Mogi-Bertioga no final de 2009. Cobrir esse fato foi importante para mim porque a notícia durou vários dias e, ao escrevê-la, era como se estivesse escrevendo um livro. As pessoas esperavam por um próximo capítulo daquela história. Em algumas até usei um estilo mais literário, claro que levando em consideração que seria publicado num jornal diário, de notícias. Mas eu gostei de fazer. Gosto de lembrar. Aprendi muito.
100C - Se possível, destaque três colegas do jornalismo na região que você admira o trabalho.
NR - Ale Rocha – um profissional de tirar o chapéu que me ensinou muita coisa sobre o jornalismo.
Juliana Nakagawa – Uma menina de garra, que enfrenta qualquer uma. Inspiradora.
Deize Batinga – Segura a bronca cobrindo a Editoria Policial. Menina de ouro.
100C - O que é o jornalismo para você?
NR - Para responder essa questão vou utilizar uma frase de um jornalista genial, pelo qual tenho grande admiração: Alberto Dines, que criou o site Observatório da Imprensa. Aí vai...
“A sociedade é maior do que o mercado. O leitor não é consumidor, mas cidadão. Jornalismo é serviço público, não espetáculo”.
100C - Qual foi a sua maior alegria e a maior decepção com o jornalismo?
NR - A maior alegria que o Jornalismo me proporciona é poder tornar pública a história de tanta gente, ter o poder de fazer as pessoas refletirem sobre o que acontece numa sociedade egoísta que acha que os problemas do mundo nunca têm a ver com ela e, ao contrário disso, tem muito a ver. A decepção também tem a ver com o que o Jornalismo consegue publicar, ou melhor, o que o Jornalismo não consegue publicar. Por motivos políticos, muita coisa acaba sendo omitida e, para um jornalista, essa, certamente é uma das maiores decepções.
100C - Você tem alguma sugestão para o 100 Comunicação?
NR - Eu sempre achei a ideia de um blog como este genial. Não apenas para os jornalistas da região, que também se divertem muito. Mas para profissionais que não atuam mais por aí (como eu =D) e que podem se manter informados de tudo que acontece na região. Acho o máximo. Para mim, é uma honra iniciar a Seção Raio-X de 2012. Estou, realmente, muito feliz por isso. Como sugestão, eu proporia a realização de eventos, não apenas para promover um encontro entre os profissionais, mas também para debater assuntos diversos. Seria interessante. Ah... e de preferência aos finais de semana, para que eu possa participar.
100C - Destaque um ponto positivo e um negativo do 100C.
NR - Ponto positivo: não se restringe a apenas um veículo de comunicação.
Ponto negativo: Não promove eventos (para sustentar minha sugestão =D)
100C - O que você mais gosta e o que você mais odeia nas pautas?
NR - O que eu mais gosto nas pautas é que cada dia você cobre um assunto diferente. Adorava isso. Mas, ao mesmo tempo, tem dia que você pega uma pauta que não estava com a menor vontade de fazer e isso não é tem bom.
100C - O que você espera para o seu futuro profissional?
NR - Espero que eu continue fazendo com que as pessoas confiem no meu trabalho e me apoiem para criar e executar o que eu avalio que seja necessário. Espero ainda aprender muitas coisas, também em outras áreas, e continuar amando o que eu faço.
100C - Você tem algum trabalho paralelo? (ex.: blog, freela, entre outros)
NR - Até algumas semanas atrás, o único trabalho que eu desenvolvia era no Bradesco, no setor de comunicação interna e externa. Agora, no entanto, inicio uma nova etapa da minha vida, com meu grande amigo e colega de profissão, Eduardo Lyra. Ainda não posso anunciar o que é. Mas vocês vão ficar sabendo.
Perguntas para quebrar o gelo:
100C - Conte duas ou mais situações engraçadas que você passou no jornalismo.
NR - Difícil eleger. Mas tem uma que me marcou muito, acho que por ter ocorrido bem no início da minha carreira. Eu trabalhava no Mogi News e era responsável pela Coluna Megafone, que publicava reclamações dos cidadãos. A maioria ligava ou mandava e-mail, mas um dia surge um homem na redação para me contar que haviam instalado um chip na cabeça dele para roubar suas ideias e que o chip sugava tanto líquido que, de tempos em tempos, o cérebro precisava ser lubrificado e ao falar isso ele abriu uma garrafa e começou a chorar água no ouvido. Bizarro. Lembro de uma vez que alguém (que não vou me lembrar agora quem foi) pediu para o Jorge Moraes pegar o rádio (Nextel) que estava no console do carro. E, ao invés de pegar o aparelho celular, ele retirou o rádio (de música) e o entregou. Todos morreram de rir...
100C - Destaque três atuais e três ex-companheiros de trabalho que você classifica como “fora do normal”, seja pela personalidade, loucura ou coisas do tipo. Explique:
NR - Atuais:
• Luca Cavalcanti, meu chefe, que apesar de não ser jornalista é um visionário, que me inspira diariamente e que acredita no meu trabalho.
• Luciana Casteluci, gerente do meu setor, parceira e muito profissional.
• Eduardo Lyra, que agora vai iniciar um projeto comigo e encoraja qualquer pessoa que estiver próxima dele.
Ex:
• Simone Leone, minha mestra do jornalismo. Umas das pessoas que mais me incentivaram e acreditaram no meu potencial. Devo muito a ela.
• Cristina Gomes, grande responsável pelo meu desenvolvimento profissional, que me mandava para pautas incríveis, que me fez descobrir a minha paixão por jornalismo literário ao me encorajar a fazer as Entrevistas de Domingo
• Ariane Noronha, claro que não poderia deixar de falar da minha querida colega. Minha pupila, que já é uma ótima profissional e que terá um futuro incrível como jornalista.
Ping Pong
100C - Time
NR - Corinthians
100C - Desejo
NR - Estar sempre rodeada de amigos e pessoas que amo
100C - Música
NR - I Still Haven't Found What I'm Looking For - U2
100C - Jornalismo
NR - Minha grande inspiração
100C - 100 Comunicação
NR - Um projeto excelente
100C - Passado
NR - Lembranças
100C - Presente
NR - Algo que dou muito valor
100C - Futuro
NR - Eu que faço
100C - Se defina em uma única palavra
NR - Parceira
100C - Deixe um recado para os alunos sonham ingressar no jornalismo.
NR - Antes de tudo, estejam conscientes de que não é uma profissão glamorosa, sem muito trabalho e que dá muito dinheiro. Escolham-na sabendo que irão trabalhar muito e que devem fazer tudo, sempre, com muito amor e responsabilidade. Não quero desencorajar ninguém, até porque amo essa profissão e me realizo executando-a. Sucesso aos que a escolherem. Um beijo a todos os meus amigos, que não vejo há tempos e estou morrendo de saudade. Ao Ronaldo, meus agradecimentos pela oportunidade. Minhas respostas foram muito sinceras. Obrigada!!!!
A mogiana de 22 anos que, atualmente reside em São Paulo, atua no Jornalismo desde 2009, quando ingressou como estagiária no Grupo Mogi News. Acompanhe a entrevista na íntegra e conheça um pouco mais sobre essa pisciana que se define como uma pessoa “bem chorona”.
100C - Quem é Nayara Ruiz?
NR - Nayara Ruiz é uma pessoa extremamente preocupada com o próximo. Apesar de considerar os amigos e a família uma das maiores preciosidades que qualquer pessoa pode ter, não esconde que o trabalho é o que a faz mover, sonhar e acreditar na razão pela qual faz parte do mundo. O trabalho, aliás, é o que a inspira, o que dá forças para acordar todos os dias de manhã (bem cedo por sinal). Enfim, Nayara Ruiz dá valor ao relacionamento interpessoal. Gosta de conhecer pessoas e histórias, sejam elas felizes ou tristes. Apenas gosta.
100C - Por que o Jornalismo?
NR - O jornalismo e a arte da escrita, mesmo sem que eu soubesse, sempre estiveram muito presentes no decorrer da minha vida. Desde pequena, quando preenchia nas páginas dos meus diários os acontecimentos da minha vida e daqueles que faziam parte dela. Na escola, era eu quem escrevia as cartas de recomendação aos professores e à diretoria e fazia questão de representar a sala seja para qual fosse o motivo. O que eu gostava mesmo era de defender o direito de todos. Quando chegou finalmente o momento de escolher uma profissão, no entanto, a escolha não foi tão simples e acabei optando por Publicidade e Propaganda. No decorrer do primeiro semestre, porém, decidi seguir para Jornalismo (totalmente influenciada por meus amigos Luiz Domingues e Beatriz Chadt). E graças a Deus que mudei, porque amo a profissão que escolhi. E sei que é a certa para mim.
100C - Depois que você entrou para essa área, aonde você já trabalhou e em que cargo? Aonde você trabalha atualmente e há quanto tempo? Qual função exerce?
NR - Ingressei na Universidade de Mogi das Cruzes no primeiro semestre de 2007. Apenas no início do quinto semestre de curso, ou seja, início de 2009, consegui um estágio na minha área, no Jornal Mogi News. Ainda crua, sem saber como funcionava o dia a dia de um jornal e de um jornalista, iniciei na função de repórter da editoria Cidade, onde acompanhava e descrevia os acontecimentos de Mogi das Cruzes. Segui no veículo até o final de 2010. Nesses quase dois anos de trabalho, afirmo com toda propriedade que foi onde aprendi quase tudo que hoje eu sei sobre Jornalismo. Quando entrei, recebi apoio de toda a equipe, que sempre demonstrou muita confiança no meu trabalho, o que me motivava diariamente. O Mogi News foi uma escola, e uma segunda casa por muito tempo. De lá, além da experiência profissional, carreguei para a minha vida muitas amizades, que continuam existindo até hoje. A minha saída do jornal ocorreu por conta da minha vontade de trabalhar em São Paulo. Algo que almejei desde sempre. E, como eu sou teimosa, arrisquei e vim com a cara e a coragem. Atualmente trabalho no setor de comunicação interna e externa do Bradesco Dia & Noite, que faz a gestão dos Canais Digitais do Bradesco (Internet, Celular, Autoatendimento e Fone Fácil). A área é outra. O trabalho é diferente. Mas a ideia e a intenção eram essas. A de mudar. Conhecer. E, principalmente, aprender!
100C - Depois desse tempo atuando na área, como você vê o jornalismo? É exatamente aquilo que você imaginava? Por quê?
NR - Para falar a verdade a coisa é um pouco mais pesada do que eu imaginei (risos). O Jornalismo exige muito do profissional. Pelo menos nas duas áreas pelas quais eu passei hora extra faz parte do trabalho. Jornalista não tem hora de entrar, nem hora de sair do trabalho. Quer dizer, de entrar até tem, mas de sair... é um pouco mais difícil. Tem que gostar mesmo do trabalho. Aliás, acho que em todas as profissões é assim que deve ser: deve existir o prazer em executar a função. O trabalho feito com amor e com vontade sempre é melhor. No caso do Jornalismo, para quem o faz e para quem o vê/lê.
100C - Qual foi a pior e a melhor pauta que você cobriu?
NR - Difícil escolher entre a pior e a melhor. Talvez eu possa citar como pior um assunto em específico que me chocou e sempre vai chocar: enchentes. Nos dias em que a chuva começava a apertar eu já seguia em direção ao armário da redação procurar pelas minhas botas, capa e guarda-chuva, que me protegeriam (ao menos essa era a intenção) do caos que as águas causavam na cidade. Eu entrava no carro sabendo que coisa boa eu não veria e, por isso, considero como sendo a pior. Era desgraça por todos os lados. A boa, que na verdade também envolve uma catástrofe - mas que não envolveu nenhum acidente - foi a queda de um barranco na Mogi-Bertioga no final de 2009. Cobrir esse fato foi importante para mim porque a notícia durou vários dias e, ao escrevê-la, era como se estivesse escrevendo um livro. As pessoas esperavam por um próximo capítulo daquela história. Em algumas até usei um estilo mais literário, claro que levando em consideração que seria publicado num jornal diário, de notícias. Mas eu gostei de fazer. Gosto de lembrar. Aprendi muito.
100C - Se possível, destaque três colegas do jornalismo na região que você admira o trabalho.
NR - Ale Rocha – um profissional de tirar o chapéu que me ensinou muita coisa sobre o jornalismo.
Juliana Nakagawa – Uma menina de garra, que enfrenta qualquer uma. Inspiradora.
Deize Batinga – Segura a bronca cobrindo a Editoria Policial. Menina de ouro.
100C - O que é o jornalismo para você?
NR - Para responder essa questão vou utilizar uma frase de um jornalista genial, pelo qual tenho grande admiração: Alberto Dines, que criou o site Observatório da Imprensa. Aí vai...
“A sociedade é maior do que o mercado. O leitor não é consumidor, mas cidadão. Jornalismo é serviço público, não espetáculo”.
100C - Qual foi a sua maior alegria e a maior decepção com o jornalismo?
NR - A maior alegria que o Jornalismo me proporciona é poder tornar pública a história de tanta gente, ter o poder de fazer as pessoas refletirem sobre o que acontece numa sociedade egoísta que acha que os problemas do mundo nunca têm a ver com ela e, ao contrário disso, tem muito a ver. A decepção também tem a ver com o que o Jornalismo consegue publicar, ou melhor, o que o Jornalismo não consegue publicar. Por motivos políticos, muita coisa acaba sendo omitida e, para um jornalista, essa, certamente é uma das maiores decepções.
100C - Você tem alguma sugestão para o 100 Comunicação?
NR - Eu sempre achei a ideia de um blog como este genial. Não apenas para os jornalistas da região, que também se divertem muito. Mas para profissionais que não atuam mais por aí (como eu =D) e que podem se manter informados de tudo que acontece na região. Acho o máximo. Para mim, é uma honra iniciar a Seção Raio-X de 2012. Estou, realmente, muito feliz por isso. Como sugestão, eu proporia a realização de eventos, não apenas para promover um encontro entre os profissionais, mas também para debater assuntos diversos. Seria interessante. Ah... e de preferência aos finais de semana, para que eu possa participar.
100C - Destaque um ponto positivo e um negativo do 100C.
NR - Ponto positivo: não se restringe a apenas um veículo de comunicação.
Ponto negativo: Não promove eventos (para sustentar minha sugestão =D)
100C - O que você mais gosta e o que você mais odeia nas pautas?
NR - O que eu mais gosto nas pautas é que cada dia você cobre um assunto diferente. Adorava isso. Mas, ao mesmo tempo, tem dia que você pega uma pauta que não estava com a menor vontade de fazer e isso não é tem bom.
100C - O que você espera para o seu futuro profissional?
NR - Espero que eu continue fazendo com que as pessoas confiem no meu trabalho e me apoiem para criar e executar o que eu avalio que seja necessário. Espero ainda aprender muitas coisas, também em outras áreas, e continuar amando o que eu faço.
100C - Você tem algum trabalho paralelo? (ex.: blog, freela, entre outros)
NR - Até algumas semanas atrás, o único trabalho que eu desenvolvia era no Bradesco, no setor de comunicação interna e externa. Agora, no entanto, inicio uma nova etapa da minha vida, com meu grande amigo e colega de profissão, Eduardo Lyra. Ainda não posso anunciar o que é. Mas vocês vão ficar sabendo.
Perguntas para quebrar o gelo:
100C - Conte duas ou mais situações engraçadas que você passou no jornalismo.
NR - Difícil eleger. Mas tem uma que me marcou muito, acho que por ter ocorrido bem no início da minha carreira. Eu trabalhava no Mogi News e era responsável pela Coluna Megafone, que publicava reclamações dos cidadãos. A maioria ligava ou mandava e-mail, mas um dia surge um homem na redação para me contar que haviam instalado um chip na cabeça dele para roubar suas ideias e que o chip sugava tanto líquido que, de tempos em tempos, o cérebro precisava ser lubrificado e ao falar isso ele abriu uma garrafa e começou a chorar água no ouvido. Bizarro. Lembro de uma vez que alguém (que não vou me lembrar agora quem foi) pediu para o Jorge Moraes pegar o rádio (Nextel) que estava no console do carro. E, ao invés de pegar o aparelho celular, ele retirou o rádio (de música) e o entregou. Todos morreram de rir...
100C - Destaque três atuais e três ex-companheiros de trabalho que você classifica como “fora do normal”, seja pela personalidade, loucura ou coisas do tipo. Explique:
NR - Atuais:
• Luca Cavalcanti, meu chefe, que apesar de não ser jornalista é um visionário, que me inspira diariamente e que acredita no meu trabalho.
• Luciana Casteluci, gerente do meu setor, parceira e muito profissional.
• Eduardo Lyra, que agora vai iniciar um projeto comigo e encoraja qualquer pessoa que estiver próxima dele.
Ex:
• Simone Leone, minha mestra do jornalismo. Umas das pessoas que mais me incentivaram e acreditaram no meu potencial. Devo muito a ela.
• Cristina Gomes, grande responsável pelo meu desenvolvimento profissional, que me mandava para pautas incríveis, que me fez descobrir a minha paixão por jornalismo literário ao me encorajar a fazer as Entrevistas de Domingo
• Ariane Noronha, claro que não poderia deixar de falar da minha querida colega. Minha pupila, que já é uma ótima profissional e que terá um futuro incrível como jornalista.
Ping Pong
100C - Time
NR - Corinthians
100C - Desejo
NR - Estar sempre rodeada de amigos e pessoas que amo
100C - Música
NR - I Still Haven't Found What I'm Looking For - U2
100C - Jornalismo
NR - Minha grande inspiração
100C - 100 Comunicação
NR - Um projeto excelente
100C - Passado
NR - Lembranças
100C - Presente
NR - Algo que dou muito valor
100C - Futuro
NR - Eu que faço
100C - Se defina em uma única palavra
NR - Parceira
100C - Deixe um recado para os alunos sonham ingressar no jornalismo.
NR - Antes de tudo, estejam conscientes de que não é uma profissão glamorosa, sem muito trabalho e que dá muito dinheiro. Escolham-na sabendo que irão trabalhar muito e que devem fazer tudo, sempre, com muito amor e responsabilidade. Não quero desencorajar ninguém, até porque amo essa profissão e me realizo executando-a. Sucesso aos que a escolherem. Um beijo a todos os meus amigos, que não vejo há tempos e estou morrendo de saudade. Ao Ronaldo, meus agradecimentos pela oportunidade. Minhas respostas foram muito sinceras. Obrigada!!!!
CONFIRAM todas as entrevistas da Seção Raio-X em 2011 clicando aqui!
Boa entrevista. Legal essa forma de valorizar os profissionais da região, inclusive dessa nova safra. Afinal, o Alto Tietê é um celeiro que lança muita gente boa para a grande imprensa.
ResponderExcluirObrigada Eric. Concordo com você. O projeto é incrível e pelo que entendi está em expansão e isso é ótimo!! Já disse ao Ronaldo que estou à disposição para ajudar no que for. Ainda veremos muitas entrevistas boas por aqui. #fato.
ExcluirAdorei!!!! Sucesso sempre pra você Ná!!!
ResponderExcluirObrigadaaaa Nê!! Vocês fazem parte disso. De todas as minhas conquistas...Beijoo
ExcluirSou suspeita para falar da Nayara: gosto tanto da pessoa como da profissional que vi nascer, crescer e amadurecer para o jornalismo com uma velocidade tão grande. Sem sombra de dúvida, a Nayara é uma revelação da nova safra de jornalismo. Tem uma maturidade como poucos têm sendo tão nova. Parabéns pela pessoa que é sempre compromissada e dedicada a fazer o melhor......muito boa a entrevista. Sucesso sempre !!!
ResponderExcluirCriiiiiiiiiiiis....!! Que honra, que privilégio saber disso tudo. Digo e repito que sou muito grata à oportunidade que tive no Mogi News. Você, a Simone, o Márcio Siqueira, que acabei não citando na minha entrevista, foram essenciais para a minha evolução profissional. Apesar de você dizer que o mérito é todo meu (e eu sei disso), foram vocês que me incentivaram, que me deram coragem para enfrentar o dia a dia corrido do Jornalismo. E fiz tudo sempre com muito prazer, com muita dedicação e vontade. Não me lembro de ter recusado nenhum pedido, nenhuma pauta. Fazia com amor. Obrigada mais uma vez...e quem sabe nos encontremos por aí...um beijo enoormee!
ResponderExcluirNá, eu adorei !!!! Super orgulho de você e lendo essa entrevista, fica muito transparente o quanto você sabe o que quer e sobre o que está falando. Show Boneca !!! Beijão
ResponderExcluirObrigadaaaa primaaa!
ExcluirE eu tenho orgulho de você também. Sempre tive. Sou sua fã.
Beijo enormeee