A estudante do 5º semestre do
curso de Jornalismo da Universidade de Guarulhos (UNG), JULIANA cristina dos
santos BORGES, 21 anos, é a estrela do dia na seção Espaço Foca. Moradora do
município de Suzano, a jovem guerreira que superou um princípio de AVC que
costuma ir à igreja e auxilia no Clube dos Desbravadores que ela participa
desde os seus 8 anos de idade, abordou diversos assuntos neste bate papo muito
interessante.
100C - O que você costuma
fazer para se divertir quando não está respirando jornalismo?
JB - Muitas coisas. Durmo
muito, aproveito para conhecer museus, exposições e lugares novos. Coloco a
leitura em dia (principalmente de livros que não sejam sobre jornalismo kk).
Faço planos e viagens, me esqueço no sofá assistindo desenhos animados e
filmes.. e claro, não poderia esquecer, que aproveito os raros momentos, para
descansar ao lado do Gabriel s2.
100C - Você começou o curso
nesta mesma universidade ou trocou na metade do caminho? Se houve troca, por
quê?
JB - Não. Iniciei na
Universidade Mogi das Cruzes. Onde cursei até o 5º semestre. Troquei a
faculdade por falta de opção no horário quanto as minhas aulas de sexta-feira.
E pra falar a verdade, também porque já vinha um pouco cansada e debilitada,
tanto que dias depois, fiquei meses sem movimento devido um princípio de AVC.
Logo, aproveitei o momento para descansar e recomeçar. Entretanto, quando
retornei este ano, já na UnG, não tive escolhas e precisei retomar o 5º
semestre.
100C - Quem é Juliana Borges?
(faça uma auto avaliação)
JB - Uma menina mulher. Bem
decidida, sabe muito bem o que quer. Antes de falar que é impossível ela tenta
sem medo do que possa acontecer. É dedicada, guerreira e sabe o valor das
coisas. É alegre, espontânea e muito organizada. Sabe trabalhar em equipe e
quando tá tudo complicado, ela facilita ao máximo. Super carinhosa, crítica e
muito, muito chata rsrs. Às vezes chora sem razão, e briga sem motivo, É muito paciente,
mas profundamente colérica, as pessoas nunca a irritam , certamente por
perdoá-las de antemão. Ela pode ser muito querida, mas também é insuportável
quando quer kkk. Vive rindo a toa, e apesar do ar duro que às vezes demonstra
ter, é cheia de muito amor e é isso o que certamente lhe dá uma
grandeza...Mesmo sendo tão pequena!
100C - Porque o jornalismo?
JB - Kkkk. Não sei. Mas sempre
foi minha única opção. Outras opções nunca me convenceram. Sempre gostei de
escrever e ler, e já no Camoc (Col. Adventista), auxiliava na edição dos
Boletins Informativos. Fazia pauta para programações e apresentava muitas
capelas.
Buscar contatos, apurar,
fotografar, ir a campo, entrevistar, escrever e revisar sempre me chamaram a
atenção, e acabava por fazer essa paixão pelo jornalismo crescer cada dia mais.
Em 2008 participei da palestra
do Rotary Clube no Colégio Suzano. Não tinha como fugir, participei no primeiro
semestre, e quando chegou o segundo semestre, apareci por lá novamente. A Carla
Fiamini até riu da situação. Na ocasião, ela foi direta e reta, não criou
rodeios nem pintou um jornalismo de mil maravilhas, mostrou como era o
trabalho, as durezas e dificuldades, a rotina muitas vezes puxada e tudo o que
era jornalismo, a pauleira, a correria e muito mais. Claro, é óbvio que foi ai
que me encantei ainda mais neh, rsrsr, adoro desafios, fuga da rotina, tarefa
fácil é para os fracos, eu gosto mesmo é de matar um leão por dia kkk.
Lembro-me claramente, que a sala estava lotada, e depois desta, ninguém sequer
permaneceu. Ponto para mim, que tive pouca concorrência. E ainda ganhei uma
madrinha. Não é mesmo Carlinha?
100C - Você está estagiando?
Se estiver, fale onde e o que faz e por onde já estagiou.
JB - Sim. Atualmente integro a
equipe de Comunicação da Prefeitura de Arujá, com o Amarildo e a Nadja. A assessoria
da prefeitura tem me ensinado muito, principalmente quanto a termos
corporativos, e principalmente em relação a abordagens de todos os campos, seja
esporte, cultura e turismo, economia, saúde, habitação e etc..
Porém, iniciei minha carreira,
pouco antes da faculdade, quando cobria todos os eventos desenvolvidos pelo
Clube de desbravadores, e transformava tudo aquilo em um jornalzinho.
Após iniciar a faculdade, em
2010, fui para a Revista Onix onde permaneci lá por mais de um ano, aprendendo
com a Célia Piovan, minha mãe no Jornalismo. Foi na Ônix que reconheci minha
paixão pelo texto de revistas. Com o aperfeiçoamento da escrita, do faro
jornalístico e da apuração, tive a oportunidade de ir para o Mogi News,
trabalhar ao lado da Maria Sallas, da Regiane Diniz e da Sueller Costa. Foi lá
que aprendi a enxergar a matéria de outra forma. A compreender o prazo para
tudo, e a aperfeiçoar a notícia. Na editoria de Variedades, eu desenvolvia os
Cadernos Infantis, Newszinho e Diárinho, reportagens diárias sobre Cultura, e
passagem pelo caderno Mulher, especial de domingo. Sai do MN por questões
emocionais e saúde, no momento, e logo depois sofri um principio de AV e fiquei
por quase 5 meses paralisada. Me arrependo eternamente por estes meses longe do
jornal e da faculdade. Quando me recuperei, passei pela assessoria das minhas
tias, onde era responsável pela divulgação pessoal e empresarial delas. Alguns
meses depois, fui convidada para trabalhar com o Amarildo.
100C - Durante esse tempo de
estágio como você avalia o jornalismo? É exatamente o que você esperava?
JB - Complexo. Sem rotinas, com grande correria. No popular,
é pura pauleira. É a sua comunicação em ligação com a da sociedade. O
jornalismo é a vida traduzida em palavras, frases, textos. O release, os
jornais, as revistas e programas de TV e rádio, nada mais são do que a mensagem
que toma corpo pelas expressões e emoções. É o momento relatado sobre o aspecto
do que se vê da vida. Chega a ser
exatamente o que eu esperava, fui muito bem treinada pela Carla.
100C - Se possível, destaque
três colegas de universidade que você admira e que acredita que terão futuro no
jornalismo?
JB - Só três? Tem certeza? Kkk
Da UMC destaque para: Fernanda
Santos pelo excelente texto, Larissa Murata, pela organização e Ariane Noronha,
pelos contatos, reconhecimento.. Ah e tem também, o Luis Araújo, a Vivian
Fernandes, a Claudinha Soares pelo faro e competência.
Da UNG, destaco o Leonardo
Raoni, pelo faro, facilidade com que transmite a informação e compreensão do
contexto e a Michelle Galvão pela apresentação e intimidade com as
câmeras.
100C - Como você avalia o seu
curso? A universidade está bem estruturada e oferece uma qualidade de ensino
adequada? Por quê?
JB - Referindo-me a UNG, meu
posicionamento é que existe oportunidade de melhoria. Principalmente quanto à
grande horária, que atualmente é está muito confusa e fora de sintonia.
100C - Você tem alguma
sugestão para o 100 Comunicação?
JB - Difícil ser criativa ali,
o Ronaldo já pensou em tudo kkk
100C - Pelas conversas que
vocês alunos têm em sala de aula, na sua opinião, qual é a maior dificuldade e
o que mais é agradável dentro do jornalismo para os futuros jornalistas que
ainda estão em formação?
JB - O reconhecimento do
diploma por parte de outras profissões. A famosa brincadeira, “ah também sou
jornalista, afinal não precisa de diploma mesmo”, rsrsr, isto chega a irritar.
Entretanto, o fato de você
informar, noticiar algo, ser reconhecido pelo poder da comunicação, correr
atrás da pauta, transmitir informações
que também não conhecemos é fantástico e da pra esquecer todas as dificuldades,
inclusive as brincadeiras sem graças de outros profissionais.
100C - Você tem algum trabalho
paralelo ao jornalismo? (ex.: blog, freela, entre outros)
JB - Sim, faço a comunicação e
divulgação da ABPMarketing, matérias para o site, entrevistas, e releases.. ah
e fico palpitando no trabalho do Douglas de Matteu. Kkk
Junto, também faço um trabalho
voluntário de assessoria, divulgação, entrevistas, edição e etc, do site Cruzeiro
do Sul, um site do Clube de Desbravadores que reúne os 22 clubes da Região.
Faço freela em todas as coberturas dos eventos da Associação Paulista do Vale
(APV) e recentemente cobri os 50 anos do Arautos do Rei para a Exibir Gospel.
Também já fiz cerimonial,
principalmente de casamento. E logo logo, pretendo colocar no ar, o meu site,
contando um pouco mais desta rotina de uma jornalista de 20 e poucos anos.
Perguntas para quebrar o gelo:
100C - O que é pior, se formar
em um curso onde o diploma está sem moral nenhuma ou sobreviver com o salário
de estagiário?
JB - kkkk. Boa heim.. Difícil
escolha, ainda mais para mim, que sou consumista. Kk Mas creio, que cada uma
das opções tem suas peculiaridades e dificuldades.
100C - Em se tratando de
jornalismo, onde você aprende mais, na Universidade ou na prática?Por quê?
JB - Olha, a teoria é
essencial, a disciplina conta muito em campo, dá base e é a estrutura para o
começo da carreira É uma relação de dependência, pois a disciplina requer
prática, e a prática ensino. Até porque não estaria aqui se não fossem meus
grandes Mestres, Sersi Bardari, Luci Bonini, Eliseu Silva, Haisen Abaki, Flavia
Delgado e muitos outros. Mas todo jornalista aprende mesmo e consegue atuar na
área com a prática.
100C - Como você avalia esse
espaço que foi criado pelo 100C voltado para os alunos de Jornalismo?
JB - Importante. Para nós
mesmos e para os companheiros. Para avaliar nosso trabalho e também para
conhecermos nossos companheiros de profissão.
Ping-Pong
100C - Time
JB - Santos. 100 anos de Futebol Arte
100C - Sonho
JB - Quero ser uma
profissional completa
100C - Jornalismo
JB - É minha paixão. Minha
escolha.
100C - 100Comunicação
JB - Jornalismo interativo, criativo
e bem humorado. Oportunidade de entrosamento com os profissionais de todo o
Alto Tietê.
100C - Passado
JB - Aprendizado.
100C - Presente
JB - Casa, trabalho,
faculdade, casa. kkkkk
100C - Futuro
JB - Sucesso.
100C - Livro
JB - Bill Kovach e Tom Rosenstiel. Os
elementos do Jornalismo: O que todo jornalista deve saber e o público exigir.
100C - Música
JB - Wherever you Will Go – The Calling
100C - Deixe um recado para os
seus amigos focas que estão sonhando em ingressar nesta no jornalismo.
JB - Faço minhas as palavras do
Luís Araújo:
Você sente um pouco de
interesse pelo Jornalismo? Então, desista. É necessário ser completamente
apaixonado pela área para seguir nela. Mas se você quer encarar o desafio
porque sua paixão é mais forte, vá em frente. É difícil e bastante desafiador,
mas vale a pena. O jornalismo é sem dúvidas, uma grande emoção.
CONFIRA as demais entrevistas
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Juliana, parabéns pelo merecido destaque no Espaço Foca! Obrigada por citar-me tão carinhosamente! Torcerei sempre por você! Um beijo e muito sucesso!
ResponderExcluirParabéns, Juliana. O tão esperado sucesso nós construímos dia após dia. E você, felizmente, já está nesta jornada, mostrando que tudo que lhe vier de bom não será por acaso, mas sim por mérito. Abraço, Nadja.
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